A caminho do trabalho, condução lotada como de costume
cidade grande é mesmo assim, acostuma-se com tudo
um senhor posiciona-se à minha frente,
parece que vai descer na próxima estação.
o trem para e ele lá fica, estagnado
pensei que descia mas não ousa fazê-lo
atrapalha-me a saída:
que estupidez, meu senhor!
estar assim gratuitamente a atrapalhar a passagem alheia?
desço, enfim.
o trem segue e a cidade para.
o senhor que me atrapalhara a descida sorri...
ouvir não pode pois lhe faltam os tímpanos.
4 comentários:
Pak Karamu visiting your blog
Thanks for your visit, Pak!
Oi Carol,
Que saudade!
Apesar da aparente ausência tenho estado aqui religiosamente.
Beijo
Olá, Lu!
eu o sei, eu o sinto por aqui!
Obrigada pelo prestígio, mas essa tua amiga da outra margem do Atlântico não tem andado a decodificar muito bem as palavras ditas em voz baixíssima pela danada da inspiração... ando meio surda, rs.
Mas, espero voltar a ouvi-la, em tom audível, em breve...
Beijo, caro Lu!
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