quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cio da vida, a vida

Falavas do que te era próprio
Quando não disseste nada,
Apenas partiste em silêncio

Nem ao menos cobrar-te posso,
Não eras nada e te fiz tudo,
Nada tinhas e enxerguei em tuas meias-palavras a verdade que eu queria
Nada falaste, ouvi promessas tamanhas...

Um erro? Talvez sim, quem o vai saber?
Foste uma etapa da vida
Superada, vencida e anulada.
Este é o cio da vida, a vida!

Falavas do que te era próprio
Quando nada disseste,
Apenas partiste...

Nada te desejo,
Nem ao menos poderia.

Já não te desejaria o Amor,
Porque dele nada nunca soubeste
Tampouco te desejaria o ódio,
Porque nele ainda não te satisfarias
Não te desejo dores, vinganças ou afins
Tudo seria nada para ti...

Se uma coisa pudesse,
Desejaria que vivesses longos e longos anos
A vida costuma ser o melhor antídoto
Para quem ainda não a percebeu,
Para quem ainda não a tocou...

A vida. Desejo-te a vida.
Não como vingança,
Mas como justiça.

Preso à vida por longos anos,
Sem nem ao menos saber vivê-la...
Sem ao menos saber gozá-la...

Vivas!

Um comentário:

Indelével disse...

PRIMEIRAAAAAAAAA!

Já tava na hora mesmo de quebrar esse silêncio.

Mais uma vez, Carol, PARABÉNS!

Quanto ao blog: ARRASOU!

E esse poema, hein?
Noooossa!

Espero que vc escreva sempre, vou amar te ler com certeza.